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Quando e como fazer jejum?

Quando falamos em jejum, vem à nossa cabeça a abstenção voluntária de alimentos. Esse ato sempre teve um sentido de purificação nas religiões e, particularmente, no Judaísmo. Como sinal de penitência, o Judaísmo prescreve vários tipos de jejum, somando ao mesmo tempo o uso de roupas de aniagem e cinzas na cabeça. O Cristianismo trouxe também o jejum como vivência da penitência. Vários momentos ligados à história da salvação foram vividos com jejuns que previam a abstenção total de alimentos. Depois, amenizou-se muito a prática do jejum.

Vale lembrar que o jejum ideal, e que realmente agrada a Deus, segundo Orígenes, é o jejum de todo o pecado. E é preciso lembrar que o jejum é um ato de fé. Sem a fé, o jejum não passa de um regime para emagrecer. Da severidade do passado, a Igreja guardou apenas a necessidade do jejum, atenuando a sua prática. Apenas em dois dias prescritos pela Igreja é obrigatório o jejum: na Quarta- -feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. E o jejum consiste na superação de uma das duas grandes refeições do dia, trocando-a por um lanche mais leve. Isso não impede que as pessoas façam um jejum mais rigoroso. Pessoas de idade ou enfermas e crianças não necessitam jejuar

A abstinência de carne vermelha é para todos, façam jejum ou não. Em vez de carne vermelha, utiliza-se a carne branca dos peixes.

Embora oficialmente haja apenas a obrigação de jejuar na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa, o povo de Deus livremente assume algumas posturas de colocar em prática o jejum. Há pessoas que não comem carne na Quaresma. Outras fazem jejum nas sextas-feira do tempo quaresmal. Outras, em todas as sextas-feiras do ano. Há muitos que fazem jejum dos seus vícios e maus hábitos. Dá para imaginar o quanto agradam a Deus essas posturas.

 

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