Sínodo Arquidiocesano

O Kairós das assembleias paroquiais do sínodo arquidiocesano!

Mês de setembro, momento em que cada comunidade paroquial estará preparando sua assembleia do sínodo arquidiocesano, em vista da renovação pastoral, missionária e evangelizadora.

É certo que a preparação da assembleia paroquial será feita pelo pároco com o auxílio da Comissão Paroquial do sínodo. No entanto, esse momento preparatório como, também, o da realização da assembleia, requer o envolvimento de toda a comunidade paroquial que, por meio da escuta da Palavra de Deus, da oração contínua, da participação na celebração da Eucaristia e no empenho profundo de querer responder às exigências e urgências da vida e missão da Igreja no atual momento, coloca-se no propósito do sínodo arquidiocesano de São Paulo.

Todo esse envolvimento da paróquia no sínodo arquidiocesano e na realização de sua assembleia é “tempo oportuno de Graça” – Kairós –, no qual a comunidade deixa-se interpelar pelo Senhor que diz: “Completou-se o tempo, e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede na Boa-Nova” (Mc 1,15); “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens” (Mc 1,17); “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura” (Mc 16,15).

Assim, nos passos do sínodo arquidiocesano, a comunidade paroquial é chamada a viver este “tempo oportuno de Graça”: tempo de conversão de mentalidade e de vida cristã; tempo de comprometer-se, cada vez mais, em viver a comunhão fraterna e eucarística; tempo de amadurecimento no “discipulado” de Jesus Cristo; tempo de decisão de ir para “águas mais profundas.”(Lc 5,4), a fim de que seja uma comunidade inteiramente missionária, uma comunidade “em saída” e que irradie o Evangelho de Jesus com muito ardor no lugar em que se encontra.

Que ninguém fique à margem deste caminho paroquial sinodal arquidiocesano. Que a assembleia paroquial do sínodo seja expressão da disponibilidade da comunidade “àquilo que o Espírito pede, hoje, a ela” e que seja expressiva na vida da própria comunidade, da região episcopal e de toda Arquidiocese de São Paulo

Daí a responsabilidade missionária de cada membro consciente da comunidade paroquial, de cada agente de pastoral, de cada catequista, de cada membro de um movimento eclesial, do pároco e dos(as) religiosos(as) que atuam na paróquia – responsabilidade de participar e de envolver todos os fiéis batizados neste caminho sinodal.

Por fim, que não consideremos a assembleia paroquial do sínodo somente no seu aspecto técnico de realização, mas, sim, sobretudo, na sua dimensão eclesial e espiritual, sem a qual ela será, apenas, mais uma assembleia paroquial.

Padre José Arnaldo Juliano dos Santos é Teólogo-Perito do sínodo arquidiocesano
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