Sínodo Arquidiocesano

Igreja, ‘Casa de acolhida e inclusão social...’

A interpelação essencial do caminho sinodal arquidiocesano de São Paulo é a de intensa “renovação missionária” de toda a Igreja de São Paulo, a partir das comunidades paroquiais, dos movimentos, das novas comunidades, das regiões episcopais e de toda a porção do Povo de Deus presente na Igreja Particular de São Paulo. 

É o “ardor missionário” que o caminho sinodal quer acender, avivar, inflamar! É a “Igreja em saída” que o caminho sinodal quer que seja realidade concreta na Igreja em São Paulo! 

Assim, a Igreja em permanente “sínodo” é a Igreja em permanente “estado de missão”. É a Igreja que sai ao encontro de pessoas concretas, escuta cada uma delas, busca acolhê-las com os sentimentos de Jesus e, se excluídas, insere-as na vida comunitária cristã e, por meio desta, na sociedade inteira. Foi assim que Jesus agiu e espera que nós, seus discípulos e discípulas, façamos o mesmo. 

A “Igreja em saída” vai ao encontro dos que se afastaram da comunidade, dos que ainda não conhecem o Evangelho e a sua alegria, dos empobrecidos, dos miseráveis, dos que sofrem, dos que precisam resgatar a dignidade roubada. 

Nesse sentido, aqui indicamos dois elementos dos vários que poderíamos citar, para que, no exame de consciência eclesial em chave missionária, possamos assumi-los com o ardor do Evangelho de Jesus: 

1) Sobre a “inclusão social” de inúmeros católicos portadores de deficiência física que moram em nossas paróquias e que pedem para ser acolhidos e, assim, ser protagonistas na vida comunitária e na sua missão evangelizadora. Não basta haver uma estrutura física para que tenham acesso à igreja-templo; é necessário que sejam acolhidos e acompanhados para que cresçam no discipulado e na missão cristã. É o caso do surdos e mudos, dos cegos, dos cadeirantes e de outros tantos mais. A pergunta objetiva é única: Como eles estão participando ativamente da vida comunitária na paróquia em que residem? São animados a participar da catequese permanente, da Eucaristia dominical, dos eventos paroquiais? 

2) Sobre a “opção preferencial pelos pobres”. No próximo domingo, celebraremos o “Dia Mundial do Pobre”, para que cresçamos em sensibilidade e ação missionária em favor dos empobrecidos, excluídos e marginalizados. É certo que temos vários gestos de caridade para com eles, mas a missão é mais exigente, pois clama pela “inclusão social” de cada um deles, e o “braço” eclesial para esse fim é o das ‘pastorais sociais’.

A pergunta, nesse sentido, também é única: como estão as pastorais sociais em nossas comunidades paroquiais? Há grande participação dos fiéis nessas pastorais? 

O caminho sinodal interpela nosso agir cristão e faz-nos rever o “como” estamos sendo católicos, discípulos-missionários de Jesus Cristo na cidade de São Paulo.

Que o Espírito Santo nos ilumine nesse “caminho”!
 

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