A Cristiana Ribeiro, do bairro da Casa Verde, pede uma explicação bem simples sobre a Páscoa que celebramos neste fim de semana.

Cristiana, minha irmã querida, a Páscoa tem sua origem lá nas comunidades mais primitivas da história humana. A passagem do inverno para a primavera era uma grande celebração da vida, cheia de símbolos bonitos para celebrar essa passagem, inclusive com o sacrifício de carneirinhos.

Para o povo de Israel, a Páscoa ganhou um sentido muito mais profundo. Significou também uma passagem: passagem da escravidão do Egito para a liberdade. E todos nós sabemos como Deus agiu na libertação de seu povo, fazendo-o passar pelas águas do Mar Vermelho. Como na Páscoa dos povos primitivos, houve alimentos especiais como o cordeirinho repartido, ervas amargas, e o povo preparado para uma grande viagem.

A Páscoa, no entanto, ganhou o seu sentido mais profundo com a Ressurreição de Jesus. Preso, condenado em um julgamento iníquo, pregado e morto na cruz, Jesus foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia. Essa é a festa mais importante do calendário cristão. Nela, Jesus nos passou um documento assinado e carimbado de sua divindade.

Agora, o mais bonito de tudo, Cristiana, é que a Páscoa de Jesus é a garantia da nossa também. Somos homens e mulheres renascidos e libertados das forças da morte pela vitória de Cristo.

Imagine, minha irmã, quantas pequenas e grandes passagens – Páscoa quer dizer passagem – podem acontecer em nossa vida, à luz da Páscoa de Jesus. Cantemos nosso “aleluia” alegre e feliz, porque nosso Salvador ressuscitou e caminha na vida conosco. Feliz Páscoa a todos!

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