No sábado, 27, as regiões episcopais concluíram a 2ª sessão de suas assembleias sinodais.  

Agora, a Comissão de Coordenação Regional do sínodo de cada uma das regiões episcopais elaborará um detalhado relatório que unirá as conclusões da 1ª e da 2ª sessões realizadas, respectivamente, em maio e julho de 2019, a fim de que esse relatório seja o texto-base da 3ª sessão das assembleias sinodais nas regiões episcopais.

Rememorando: o processo do caminho sinodal arquidiocesano neste ano tem como “foco” as assembleias sinodais nas regiões episcopais. Essas assembleias estão sendo realizadas em quatro sessões, cada uma delas com um objetivo específico. Em maio, realizou-se a 1ª sessão com o objetivo de ver, refletir, analisar e elaborar um diagnóstico da realidade religiosa, pastoral e evangelizadora da região episcopal, a partir das paróquias. Em julho, realizou-se a plenária da 2ª sessão com o objetivo de analisar e refletir sobre a vida e a missão da Igreja na região episcopal, com a elaboração de um diagnóstico ampliado da realidade eclesial regional, a partir das contribuições do clero, das congregações religiosas, das novas comunidades, dos movimentos e associações eclesiais, das coordenações de pastorais regionais e dos organismos eclesiais que atuam em cada região episcopal. No seu conjunto, paróquias, pastorais, movimentos, associações, congregações religiosas, novas comunidades e o clero que constituem cada região episcopal fizeram indicações importantes, no âmbito de suas atuações, sobre onde a “conversão missionária” se faz mais urgente.

Assim, essas duas primeiras sessões das assembleias sinodais nas regiões episcopais elaboraram um “diagnóstico” da realidade eclesial de cada região, indicando seus avanços, seus desafios e suas urgências pastorais e missionárias.

 Esse “diagnóstico” será apresentado, em relatório, na 3ª sessão da assembleia sinodal nas regiões episcopais (a ser realizada em agosto ou setembro), na qual a realidade eclesial da Região Episcopal (mostrada por esse diagnóstico) será confrontada com as urgências do 12º Plano de Pastoral da Arquidiocese, a fim de que a assembleia possa refletir sobre cada uma dessas “urgências” à luz da pesquisa de campo, do levantamento paroquial e do diagnóstico eclesial obtido.

Mediante esse confronto, cada grupo organizado na 3ª sessão apresentará à assembleia até cinco indicações consistentes para a realização da “comunhão, conversão e renovação missionária” na região e na Arquidiocese.

Após a 3ª sessão, a Coordenação Regional do sínodo, ajudada pela sua Secretaria, elaborará o Relatório dessa sessão, recolhendo as contribuições de todos os grupos, e preparará o texto a ser trabalhado na 4ª sessão (a ser realizada em outubro ou novembro).

O processo do caminho sinodal tem como objetivo o envolvimento, cada vez maior, de todo o povo de Deus da Igreja em São Paulo – é o “caminhar juntos” na escuta, no discernimento, na indicação de caminhos para que a Igreja na cidade assuma, com ardor, a sua missão evangelizadora em meio à cultura urbana e produza os frutos esperados por Deus.

Que o Espírito Santo nos ajude e nos inspire nesse caminho.
 

Padre José Arnaldo Juliano dos Santos é 
Teólogo-Perito do sínodo arquidiocesano    

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